Casais que desaprendem a namorar logo cai na frieza da rotina.
Cansam-se facilmente um do outro e tornam-se intolerantes.
Obstaculizam o perdão e perdem a capacidade de ternura.
Tornam-se mendigos de amor r morrem de necessidade de afeto.
São como lagos estanques que não oferecem nada de si, embora necessitem de complemento.
Morrem, pensando que vivem.
E, como são lagos que não se comunicam,caem na tentação de desaguar noutro lago.
É assim que se traem.
Fazem da mútua infidelidade um jejum de vingar as ofensas.
E o abandono afetivo de um para com o outro.
Bom seria que pudessem se redescobrir na ternura do face-a-face, até que reencontrassem um no outro aquele rosto querido, aquele coração amoroso e acolhedor, e aquela pessoa maravilhosa pela qual um dia se apaixonaram.
autor desconhecido
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