31 março 2015

Confira as primeiras imagens da animação sobre Anne Frank














































































Fonte: http://cabineliteraria.com.br/confira-as-primeiras-imagens-da-animacao-sobre-anne-frank

Confira as primeiras imagens da animação sobre Anne Frank

Uma das figuras mais conhecidas da Segunda Guerra Mundial ganhará sua própria animação em breve!
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Foram divulgadas hoje as primeiras imagens da animação que contará a história de Anne Frank,baseada em arquivos e no seu diário que foi publicado em 1947 e se tornou um dos relatos mais conhecidos e tocantes da Segunda Guerra Mundial. O roteiro da animação sobre Anne Frankcontará a história da garota sob a perspectiva de seu amigo imaginário, Kitty, que é personificado por um fantoche.
Com direção do israelense Ari Folman, conhecido por seu trabalho com O Congresso FuturistaValsa com Bashir, a animação de Anne Frank terá a mesma característica hibrida presente nos outros trabalhos do cineasta. O longa-metragem será uma mistura de animação stop-motion e 2D, criando uma animação única e inovando em comparação a qualquer outro trabalho já feito.
A produção iniciada no fim de 2014 contará com Tristan Oliver (O Fantástico Sr. Raposo) como diretor de fotografia, o designer Andy Gent (A Noiva Cadáver) responsável pelo stop-motion, e Yoni Goodman, que trabalhará no visual 2D da animação como já havia feito em outros trabalhos de Ari Folman.
Hoje foram divulgadas as primeiras imagens da animação, assim como fotos da produção do filme. Você poderá conferi-las na galeria presente no fim da publicação.
Além de notícias sobre a animação um estudo sobre da data de morte de Anne Frank foi revelado.
O estudo foi divulgado pelo museu holandês Casa de Anne Frank e revelou Anne morreu um mês antes do que era divulgado até então. Com base em documentos e relatos de testemunhas, os pesquisadores descobriram que Anne Frank faleceu em fevereiro de 1945, e não no mês de março como se acreditava.
De acordo com quatro relatos, Anne e sua irmã Margot já sofriam de tifo no final de janeiro. O Instituto Holandês de Saúde Publica explicou que como as mortes por tifo na época aconteciam após 12 dias os primeiros sintomas, é impossível que as irmãs tenham morrido em março.
Publico em diversas línguas, O Diário de Anne Frank é encontrado no Brasil pelas publicações da editora Record e BestBolso.
A animação sobre Anne Frank ainda não tem título e previsão de estreia definidos. Confira a galeria com imagens do longa:
Fonte: http://cabineliteraria.com.br/confira-as-primeiras-imagens-da-animacao-sobre-anne-frank

29 março 2015

Sobre a lucidez e a cegueira


"Cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança." José Saramago

Há uma obra do genial escritor português José Saramago, chamada "Ensaio sobre a lucidez", que dá sequência à outra não menos importante, "Ensaio sobre a cegueira". As angústias frente aos desmandos das ações humanas no poder são as mesmas. Os eleitores, no "Ensaio sobre a lucidez", num dia cinza e chuvoso, primeiramente, demoram a ir às urnas, o que causa imensa preocupação nas autoridades. Depois saem, quase em bando, o que traz alívio. Mas dura pouco, pois a apuração mostra um número assustador de votos em branco. Convocada nova eleição, o feito piora. A população não aguenta mais os partidos de direita, os de esquerda e os do meio. Os políticos não compreendem o recado e começam a agir de forma ainda mais errática. A mentira se alastra. As ameaças, também. Até que as autoridades resolvem abandonar a cidade. Abandonada já estava ela com atitudes pouco lúcidas de seus governantes. Cegos pelo poder, inebriados pelo isolamento da realidade, enxergavam apenas seus próprios interesses e devaneios.
Lucidez vem de luz. Uma pessoa lúcida é alguém dotado de clareza, de compreensão dos fatos, de percepção da realidade. Há cegueiras em todas as áreas da atividade humana; em outras palavras, há ausência de lucidez. Parece-nos mais fácil perceber a cegueira alheia, olhar com clareza os erros dos outros e lamentar diante do que vemos. Enxergar as sujeiras que nos envolvem parece mais difícil. E esse deveria ser nosso real intento.
Os governantes nascem das comunidades onde estão inseridos. Não caem de planetas longínquos. A expressão "o poder revela o homem" parece servir a homens não preparados para o exercício do poder. Qualquer que seja esse poder. Pessoas com pouca maturidade para tal ou falta de capacidade para enxergar com clareza seus próprios erros e corrigi-los. Porque errar não é tão grave quanto a teimosia de permanecer no erro.
Pessoas revelam-se, não raro, cegas ou pouco lúcidas em cargos de comando. Agem desbaratinadas, atabalhoadas, incorretas porque não estavam preparadas para exercer autoridade. Autoridade não é um exercício de dar ordens, gritar, ameaçar. Ao contrário, é fazer com que o outro seja tão autor quanto eu da demanda que proponho, da ideia que tenho, da ação que realizo. É conquistar o outro para as teses que me parecem mais corretas no exercício do poder. É envolver com honestidade meus governados. Sem mentiras. Sem apelações. Sem arrogâncias. Uma das formas mais comuns da cegueira, no exercício do poder, é a arrogância. O arrogante é dono da verdade. É incapaz de ouvir o clamor daqueles que "votam em branco", é ausente na escuta democrática, porque imagina saber tudo. O mentiroso é,também, cego. Cria histórias e delas fica refém para se manter no poder. O que ameaça e persegue, da mesma forma, sofre de ausência de lucidez, porque é incapaz de se sentir tão humano quanto seu liderado. Assim também são os perversos, os que gastam o tempo tentando amealhar maldades sobre seus concorrentes. Os cargos passam, a essência humana fica. Apoderar-se do cargo é prova de cegueira. Compreender a efemeridade de cada posição ocupada é prova de lucidez.
Valem estas modestas reflexões para todos os exercícios de poder. Para aqueles que administram empresas ou governos, para os que lideram pessoas em companhias ou nas famílias, os que dirigem pelotões ou grupos de voluntários. O líder não é agressivo, não impõe medo, não se distancia da verdade. Ao contrário, o líder é admirado pela lucidez de suas falas e pela coerência de suas atitudes. É educado para ser competente, humilde e amoroso. É cuidadoso com o que não lhe pertence, mas que cabe a ele administrar.
Somos todos passageiros do tempo. Não permanecemos eternamente nos cargos que ocupamos nem no espaço fascinante deste mundo. Não agarramos o poder e nem a idade que nos convém. Vamos envelhecendo, e os dias vão escorrendo de nossas mãos. Cegos seremos, se nos sentirmos donos do mundo ou das pessoas. Bendita lucidez que faz com que nos reconheçamos pequenos diante da história e, ao mesmo tempo, capazes de gigantescos gestos de bondade. Lúcidos,comandamos melhor o nosso destino e as pessoas que, por alguma razão, estão sob nosso cuidado.
Lembremo-nos de Mandela governando com olhos de amor seu ferido povo. Lembremo-nos de Dulce, a irmã que exercia o poder da caridade. Ou de algum conhecido nosso, anônimo,  que consegue ver os desvarios dos outros e prosseguir lúcido.
Das casas nossas e dos outros, nascem os que governam. Cuidemos, então, da educação. Quem sabe amanhã a lucidez seja uma companheira mais frequente do que a cegueira.

Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo) | Data: 29/03/2015

28 março 2015

Resenha: A Seleção




A Seleção

ISBN-13: 9788565765251
ISBN-10: 8565765253
Ano: 2012 / Páginas: 368
Idioma: português 
Editora: Seguinte


 A Seleção - Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. 
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. 
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Fonte Skoob   



Olá!  Já postei aqui no blog algumas frases, da seleção. Até o momento em  que postei as frases estava gostando, muito do livro. Agora que terminei de ler, estou encantada.


O que faz deste romance, algo tão especial, que,  esta encantando o mundo?Porque,  este não é mais um corriqueiro triângulo amoroso. America, Aspen e Maxon.Vivem em  um país fictício, onde existem regras muito, rigorosas. Castas que vai de 1 a 10.
As regras, consistem, em toque de recolher a partir da meia-noite. As regras eram rígidas.  A casta é o que mais me tocou nesta história. Pobreza, e descriminação. 
 A casta é sempre determinada, pelo homem ex: se uma moça da casta 5, (que é de nível, moderado) casa-se com um rapaz da casta 6 ela imediatamente, passa a pertencer a casta 6. quem tem um modo de vida um pouco mais difícil.Se um casal de castas diferentes resolvem  casar, tem um longo processo, burocrático, de uns 90 dias isso, é feito para que o casal até possa desistir, de casar. 

É raro ver uma história, tão simples de reflexão tão profunda. onde jovens tem que trabalhar desde muito cedo para contribuir, financeiramente em casa. Mas tudo isso passa longe de ser uma história triste, diria que ela, nós ajuda a refletir sobre, como devemos dar valor a tudo que temos.

  
America e Aspen.


America, namora, Aspen, é uma namoro as escondidas. Mas, com planos de torna-lo público. Mas não seria fácil, assumir publicamente. Aspen, pertence a casta seis,  e normalmente, um rapaz da casta, seis, raramente era aceito, se por uma parte fosse aceito pela moça, não seria aceito pelos pais dela.



"Fiquei acordada mais um pouco, pensando em Aspen e no quanto eu o amava e me sentia amada por ele. Era uma sensação especial, insubstituível, que não tinha preço. Nenhuma rainha no trono poderia se sentir mais importante que eu". pg 25  


Aspen: era o garoto mais bonito da cidade, de todas as castas. ele era moreno, tinha olhos verdes e um sorriso que fazia você pensar que ele estava escondendo alguma coisa. Era alto mas não alto demais. Magro, mas não magro demais.

America, é uma moça simples, que sonhava ardentemente, viver para sempre ao lado do amado. Aspen,mesmo sabendo que sua vida iria ser um pouco mais difícil, financeiramente, já que ela iria ser uma seis. Mas isso não, a deixava em momento,algum  com medo do futuro.

Aspen é  um bom rapaz, que trabalhava muito, e comia, muito pouco. America, sempre que ia se encontrar com Aspen, na casa da árvore, levava, algo pra ele comer. America, também adorava cantar para ele, e Aspen, a recompensava com uma moeda. Eram  gestos simples, que fazia dessa amor, algo forte e encantador.

América, desejava, e precisava de muito, pouco, para ser feliz. Aspen, tinha medo, do futuro, sabia que podia, dar, para sua amada, menos do que gostaria, ou até menos que o necessário, o que ele tinha de fartura era apenas e não menos necessário, o  amor.

 Aspen e America, tinham muita química, as vezes ficava, muito difícil, conter, os impulsos...Não ter  intimidades antes do casamento, também é uma regra. Mas não era só, nesse aspecto, que eles se entrosavam. Eles adoravam a família, se esforçavam, o máximo que   podia, para ajudar,  em casa.

-America Singer, um dia você vai dormir nos meus braços todas as noites. E acordar todas as manhãs com meus beijos. E algo mais. 

Algo que particularmente, amei neste livro.Pois  ressalta, o valor da família, e garanto que muitos jovens vai, se identificar, com Aspen e America.  Pois essa também é a realidade do nosso país.

Quando estava lendo o começo do livro, me perguntava:Será mesmo, que America, possa um dia chegar a gosta do Maxon ? 


América sempre que via Maxon pela TV, o desprezava, tinha uma declarada, antipatia, por ele. Quando, surgiu, a seleção, especialmente, e insistentemente, a mãe de America, não se cansava de insistir, para a filha, fazer a inscrição.Outra pessoa que tanto insistia, era a irmã da America,  May,  uma menina,  apaixonante. Que sonhava em ver a irmã sendo princesa, de Illéa, pois ela já era a princesa no coração de May. América e May tinham uma ligação muito forte.


A seleção
        
 Fazer parte da seleção, nunca, foi o sonho de America. O coração dela, estava dividido, não queria de modo algum, ficar longe de Aspen. Mas a seleção seria, muito proveitoso, para sua família, as selecionadas, enquanto estivessem confinadas, do castelo, as famílias, de cada uma delas receberiam, um chegue, com um bom valor em dinheiro.    

 "Não queria ser da realeza.Não queria ser Um. Não queria nem tentar".


America, relutou, o quanto pode, Aspen, também, apesar de  não querer se afasta dela,  pediu, para a amada, fazer a inscrição, era uma indiscutível, oportunidade, para melhorar a renda familiar, por algum tempo.   

America, enfim fez a inscrição, e felizmente, foi selecionada, antes, a única coisa que fez ela querer, ser selecionada, era pela ajuda que iria, trazer para a família, mais agora, ela iria, levando do coração outra grande razão para fugir da li. Infelizmente,  aconteceu um desentendimento entre ela e Aspen.  Era uma doida, e secreta razão, para America, esta feliz por ser uma das 35 garotas a ser selecionadas, para, tentar ser a  escolhida de Maxon.


A ruivinha fez um baita sucesso, quando seu rosto apareceu, na TV como uma das selecionadas. Chamou a atenção, especialmente, por ser ruiva, embora também fosse muito bonita.
Sua simplicidade chamou muito a atenção. Pois em meio a luxo, vestidos deslumbrantes, e joias, maravilhosas. America, sempre escolhia, as roubas mais simples e na maioria das vezes, não usava nenhuma joia.


America e Maxon se conheceram de forma inesperada, e desagradável, totalmente fora do contexto, da qual as selecionadas, deveriam conhecer o príncipe. America, é bem humorada e sincera, mais do que deveria. Enfim ela estava ali pelo dinheiro, não queria fazer tipo, para conquista o príncipe.

Algo que fez a ruivinha desejar, ficar ai por muito tempo, foi as deliciosas, comidas, sem falar na sobre mesa. Por conta disso ela pediu para as costureiras, na próxima, vez alargarem um pouco, os próximos, vestidos que ela iria usar.  na hora das refeições.


Seu jeito espontâneo de ser chamou a atenção de Maxon. Uma ponta  de inveja, surgiu  em algumas candidatas.   Muitas,selecionadas  se esforçavam, para chamar, a atenção,de  Maxon. America fazia o posto.

 "Experiência do príncipe com mulheres parecia ser muito grande e, ao mesmo tempo, muito pequena. Ele era um cavalheiro, mas quando chegava perto de uma mulher não sabia nem o que fazer, Era como se soubesse tratar uma dama, mas não uma namorada. Bem diferente de Aspen".


 Quando, America abriu o coração para Maxon. Maxon também, abriu o coração para America, e quando se encontravam para conversar, não era um príncipe e  uma selecionada que conversavam eram dois amigos e confidentes....
 

"Uma pessoa  que eu, pensava ninguém poder amar. E, embora não se paracesse, nem um pouco com a pessoa que eu tinha amado, ele era digno de passar a vida ao lado de alguém que o amasse. 
Maxon Schreave é a síntese de todas as coisas boas . Será um rei fenomenal."  


 A convivência, entre America e Maxon. Era cada vez mais intensa, e sincera, Maxon, que pretendia,encontrar, uma esposa, através da seleção. Estava, achando, que ali entre tantas, estava o amor da sua vida.

"Não quero me apressar e tentar ser feliz com qualquer uma. Só...só quero saber se é possível..."


Se será possível, essa tal felicidade?  Maxon terá que desbancar um certo plebeu, Chamado Aspen, do coração, na ruivinha. America.


"Só conseguia focar Maxon, com uma expressão bela e maravilhada, que logo se converteu em um sorriso. Um sorriso para mim e mais ninguém...


Ser, a única no meio de uma multidão de garotas, a ganhar um sorriso do príncipe... isso é algo maravilhoso. 



Pra chegar ao fim desta história, ainda faltam dois livros. espero que tenham gostado da resenha.

 Se você gosta de histórias, tipo conto de fadas, com uma linguagem,que beira a  inocente. você vai amar. Essa coleção. que encanta leitores de 8 a 80 anos. 

Até a próxima ! bjs 



 por : Bia Oliveira


Sobre o Autor :


25 março 2015

O pequeno principe de Saint Exupéry - Documentário

Fonte : YouTube


Como eu era antes de você

Como todos já sabem, a adaptação de “Como eu era Antes de você” saiu do papel para entrar em produção finalmente. A MGM, junto a Scott Neustadter & Michael H. Weber, roteiristas de ‪#‎ACulpaédasEstrelas‬, adquiriram os direitos do livro, romance bestseller de Jojo Moyes publicado pela Editora Intrínseca.
Conheça os atores que interpretarão o casal Lou e Will na adaptação para o cinema de seu best-seller. A atriz Emilia Clarke, conhecida pela personagem Daenerys Targaryen na série Game of Thrones, interpretará o papel de Louise Clark e Sam Claflin, que interpretou Finnick Odair em Jogos Vorazes em Chamas, viverá Will Traynor.

Fonte: 
( trechosdelivros.com)

24 março 2015

Entrevista com: Jojo Moyes

Jojo Moyes é uma mulher normal. É casada, tem filhos, trabalha. A diferença é que seu trabalho é lido e reconhecido por leitores apaixonados espalhados por todo o planeta. A autora de best sellers como “A Última Carta de Amor” e “Como Eu Era Antes de Você” se prepara para lançar seu mais novo livro no Brasil, “Um Mais Um”. Em entrevista, Jojo fala sobre seu processo criativo, seu trabalho anterior como jornalista e muito mais!

Você trabalhou como jornalista antes de se tornar escritora. O que fez você mudar de profissão?

Eu sempre escrevi histórias. Lembro de quando era criança e enchia os cadernos da escola com longas e intermináveis histórias sobre heroínas e seus pôneis telepáticos! Mas foi quando eu já trabalhava como jornalista que eu decidi tentar realmente escrever um livro. E eu escrevi três antes de conseguir publicar o primeiro.
Sua experiência como jornalista ajudou na elaboração dos seus livros?
Eu acredito que ser jornalista ensina a você algumas coisas. Ensina, por exemplo, a escutar – uma habilidade muito importante. Também te ensina a ver histórias em qualquer lugar: nos casos que as pessoas contam, nas cortinas fechadas de uma casa do outro lado da rua, na bicicleta estacionada que ninguém vem buscar… E o jornalismo também te ensina a trabalhar com prazos. Editores gostam de ex-jornalistas porque eles sabem que levamos prazos muito a sério – o que nem sempre acontece no mundo editorial!
Como foi para você lançar seu primeiro livro, “A Última Carta de Amor”, e ter tamanho retorno do público?
Ver seu primeiro livro ser impresso é uma experiência incrível, especialmente depois de esperar por tanto tempo, como eu esperei. E receber uma resposta tão boa dos leitores também é incrível. É encantador quando seus personagens ganham vida na cabeça de outras pessoas.
No Brasil seus livros venderam mais de 200.000 cópias. Você tem contato com os leitores brasileiros?
É maravilhoso! Sim, eu converso com os leitores do Brasil via Twitter e Facebook. Eu tento responder todo mundo que consigo. Os brasileiros são leitores muito apaixonados – e eu amo a maneira como eles me escrevem, sempre assinando suas mensagens com “beijos!”.
Você tem planos de visitar o Brasil em breve?
Eu adoraria visitar o Brasil um dia. Já escutei tantas coisas boas sobre o País, especialmente de outros amigos escritores.
Seu livro mais recente, “Um Mais Um”, foi lançado no Brasil em fevereiro. Como foi o processo de escrita?
Cada livro tem um processo de escrita bem diferente do outro. Eu já escrevi 12, eu acho, e todas as vezes que eu me sento pela primeira vez para escrever um novo penso “como foi que eu consegui fazer isso antes?”.
Qual o diferencial de “Um Mais Um” em relação aos seus outros livros?
Livros são como crianças – você tem uma ideia de como gostaria que eles fossem, e você faz de tudo para que isso aconteça, mas eles vão tomando forma própria. Não tem muito o que você possa fazer sobre isso. Então cada livro acaba se tornando único.
Suas histórias falam sobre o cotidiano, o dia-a-dia. Onde você busca inspiração? Sua própria vida a inspira?
Eu vejo inspiração em qualquer lugar: nas conversas das mulheres no supermercado, em artigos de jornal, em músicas… Eu acho que temos que aprender a ser mais abertos para ver essas coisas – normalmente estamos tão ocupados pensando sobre o que nós achamos e o que nós queremos dizer que não olhamos ao nosso redor, pelo menos não o suficiente.
Em Março celebramos o Mês da Mulher. E você é uma verdadeira supermulher: escritora, esposa e mãe. Como você concilia todas essas funções?
Não é tão fácil! Quando estou escrevendo me sinto culpada por não estar dando atenção para os meus filhos. Quando estou com as crianças parte do meu cérebro me cobra que eu poderia estar escrevendo. Tenho sorte que meu marido é um homem muito paciente, então ele sabe como eu sou. Basicamente sou como qualquer outra mãe que trabalha – mas com o privilégio de fazer um trabalho que amo.
Você acredita que existem diferenças entre mulheres e homens no mundo literário?
Esta é uma pergunta interessante. Tenho pouco conhecimento sobre como as coisas são no Brasil, mas aqui no Reino Unido temos um grande debate sobre o quanto a ficção escrita por mulheres é levada a sério em comparação ao que é escrito por homens. Eu costumava ficar mais triste com isso, mas desde que o número dos meus leitores alcançou a marca de milhões fiquei feliz que as pessoas gostam dos meus livros. O sucesso de uma publicação não depende do que os críticos de jornais dizem, e sim do que os leitores dizem para os outros leitores. Essa, em minha opinião, é a melhor crítica.
Quais são suas autoras favoritas?
Nossa, isso muda toda semana! Eu amo várias autoras, e autoras bem diferentes – de Kate Atkinson a Nora Ephron. Liane Moriarty é uma nova favorita minha: gosto das suas personagens femininas fortes e de seus enredos complexos.
O que você diria para alguém que quer se tornar escritor?
Comece a escrever! Não espere pela hora certa (não existe hora certa) e também não espere permissão de nada nem de ninguém. Simplesmente se comprometa a escrever 500 palavras por dia e faça isso. Quando eu não tinha tempo, programava meu despertador para uma hora antes e escrevia na cama, antes dos meus filhos acordarem. Agora eu escrevo sempre que posso: entre um compromisso e outro, no trem, enquanto almoço… Nem todas as mulheres podem se dar ao luxo de um escritório silencioso 24 horas por dia!
Quais são os seus projetos para o futuro? Algum livro novo a caminho?
No momento estou me dedicando a adaptação de “Como Eu Era Antes de Você” para o cinema, e também estou trabalhando no roteiro da versão em filme de “Um Mais Um”. E, claro, estou escrevendo meu próximo livro, mas ainda não posso falar nada sobre ele…!
Quer deixar uma mensagem aos seus leitores do Brasil?
Obrigada a todos os meus fãs brasileiros. Estou muito feliz que vocês gostam dos meus livros!

Texto e entrevista: Carolina Porne
Fonte:  #UniversoFnac, distribuida gratuitamente em todas as lojas
Matéria publicada originalmente na revista

22 março 2015

Como eu era antes de você

O tão esperado filme; Como Eu Era Antes de Você. que tinha data prevista, para o dia 21 agosto deste ano. Foi cancelado. E a nova data será, 18 de Março de 2016. Não gostei da noticia. Mas se for para caprichar ainda mais na adaptação valerá apena espera. Afinal, queremos, amar tanto o filme quanto o livro, embora acho difícil. Vamos aguardar!!!!!!!!!!!    


A Bela e a Fera ganha data de lançamento + novidades no elenco!

Com Emma Watson como Bela e Dan Stevens como Fera, filme é um dos mais aguardados do momento
Dias depois de revelar que Frozen 2 terá uma sequência, a Disney anunciou hoje que a adaptação live-action de A Bela e a Fera deve estrear em 17 de Março... de 2017! Sim, serão exatos dois longos anos de espera para ver a linda da Emma Watson no papel de Bela.
O estúdio revelou ainda que Emma Thompson, a professora Trelawney de Harry Potter, fará o papel da Madame Samovar. Já Maurice, o pai da Bela, será interpretado pelo Kevin Kline, o Inspetor-Chefe Dreyfus de A Pantera Cor-de-Rosa.
Com roteiro assinado por Stephen Chobsky (As Vantagens de Ser Invisível) e dirigido por Bill Condon, o filme começa a ser produzido a partir de maio, em Londres. Outra novidade é que Alan Menken, compositor da trilha sonora original do A Bela e a Fera de 1991 também estará presente na nova versão, “trabalhando em novas versões das músicas originais e em várias outras novas músicas”. :B
Na coletiva de hoje cedo, a Disney descreveu a adaptação de A Bela e a Fera como um “live-action supermoderno e com muita magia de computação gráfica". Ou seja: deve ter muita coisa legal vindo por aí! Quem está ansiosa? 

Fonte:  http://capricho.abril.com.br/

#ABelaeaFera

20 março 2015

"Orgulho e Preconceito" vira musical com canções de Chitãozinho e Xororó

Estou super curiosa para ver o resultado deste musical. Adoro o livro!!!!!!!!!!

saiba mais sobre a adaptação:

O clássico da literatura britânica "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen, publicado em 1813, já foi adaptado várias vezes para o cinema, teatro, TV e inspirou outras obras literárias, inclusive um apocalipse zumbi. Um dos motivos para tanto sucesso é a atemporalidade da história de amor entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, ambientada em uma Inglaterra rural do século 19, mas que poderia acontecer em qualquer época e lugar. 
Por isso, não é de se estranhar que o livro tenha ganhado uma versão caipira à moda brasileira. Moda de viola, vale destacar. Trata-se do musical "Nuvem de Lágrimas", que usará as músicas de Chitãozinho e Xororó para retratar o romance entre Bete e Darcy em algum rincão do interior do Brasil. 
De autoria de Anna Toledo, com direção de Tania Nardini e Luciano Andrey, o musical está em fase de audição e terá a dupla Chitãozinho e Xororó como curadores. "A ideia surgiu em uma conversa com o publicitário Roberto Borges", lembra Andrey ao UOL. "Sempre quis fazer um musical sertanejo porque minha mãe é cantora de moda de viola. A ideia pareceu maluca no começo, mas sabíamos que poderia dar certo se convidássemos Anna Toledo para escrever a história", completa.
Luciano ganhou destaque recentemente ao interpretar Mitzi, o protagonista no musical "Priscilla, Rainha do Deserto". Já Tania Nardini é uma das diretoras associadas do musical "Chicago", responsável por coordenar sua montagem em países como Coreia do Sul, Inglaterra, Rússia e Alemanha. A produção é de William Crunfli e Adriana Del Claro, da Move Concerts, em parceria com a Livre Entretenimento, da qual Andrey é um dos proprietários.
Homenagem
O objetivo, segundo Luciano, é fazer uma homenagem à dupla Chitãozinho e Xororó mas sem ser um tributo. "Não vamos contar a história da dupla. Não será um musical do tipo que conta a vida de artistas, como foi o do Cazuza, Elis, Cássia Eller ou Tim Maia. O objetivo é usar as músicas para ajudar a contar a história de Jane Austen. As músicas fazem parte da dramaturgia", explica. "As letras da dupla são contundentes. Representam perfeitamente o universo rural do país".
O repertório terá 22 canções de todas as fases dos sertanejos. Até o momento já estão confirmadas as faixas "Evidências", "Nuvem de Lágrimas", "Fio de Cabelo" e "Galopeira". Com um orçamento de R$ 7,5 milhões, o projeto foi aprovado na Lei Rouanet e tem previsão de estreia para setembro deste ano na inauguração do Teatro Villa Lobos, dentro do Shopping Villa Lobos, no Alto de Pinheiros, em São Paulo. 
Quando as audições acabarem, no final de abril, Andrey prevê um elenco final de 25 pessoas. Os ensaios deverão começar em julho. "O musical deverá contar com uma orquestra que deixará as canções de Chitãozinho e Xororó com arranjos um pouco diferentes, mas sem perder suas características", explica Andrey. O espetáculo contará com solos, duetos e números de coro, envolvendo interpretação, canto e dança.
O musical contará a história de amor entre Bete Borba, filha de caminhoneiro que quer ser cantora, e Darcy, um advogado arrogante de origem humilde que subiu na vida, mas que também mantém o desejo secreto de se tornar músico. "Muita gente não percebe, mas a maioria dos musicais da Broadway foram inspirados em grandes clássicos", observa Luciano. "'West Side Story' é 'Romeu e Julieta'. 'Rei Leão' é 'Hamlet'. São clássicos revisitados. Assim como estamos fazendo com Jane Austen e Chitãozinho e Xororó".
Fonte:  http://entretenimento.uol.com.br/