08 junho 2015

Resenha: Um dia


Um Dia




Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.



Snopse: Skoob 




Um dia. É romance moderno, tipo nada de romantismo, tipo príncipe encantado, ou um cavalheiro, que manda flores, ou faz lindas declarações de amor. Dexter e Emma. São muito comuns. Acho que  muitos casais até podem se identificar, como essa história. Sabe quando você ouve uma música, e ela parece muito como sua vida? Assim pode ser também está história, para alguém. 



A história, em si é boa. Emma e Dexter, passar a noite juntos depois festa  de  formatura dela. Foi uma noite boa, tipo casual. Nada de juras de amor. No dia seguinte, Emma e Dexter, tomam rumos diferentes, mas a amizade fica, eles se  correspondem por cartas, contando as experiências de ambos. 


O que achei muito cansativo, foi as cartas, o dialogo é muito, trivial, meio boca suja.Na verdade, a maior parte do livro, é bem enfadonho, para mim faltou, um pouco de romantismo e delicadeza, com os detalhes, do cotidiano.   

Imagens da resenha pertence a adaptação do livro para o cinema

Por ser um romance moderno, as minhas expectativas eram boas. Apesar de não espera  um livro, do gênero do  Nicholas Sparks. Achei que seria um romance tipo "O lado bom da vida" que é moderno, e muito bem humorado. Vale muito apena ler. 


Emma é formada e busca se instabilizar, na vida. Aos vinte e seis anos já esta se sentindo velha e começa a ter medo de não encontrar a pessoa certa. Mas nada de muita depre. Dexter é apresentador de TV. Que tem lá seus minutos de fama. Mulheres, bebidas  e muita farra assim é a rotina de Dexter. Não quer  compromisso com nada  nem com ninguém apenas com   seus instintos.  



O tempo passa para todos, e para Dexter e Emma. Também passou. Agora eles não são mais jovens, Dexter, já não tem mais fama e muito menos seus amigos de farra. Emma é uma escritora iniciante, que já começa fazendo  sucesso. 


Depois de vinte anos de amizade, e de duas transas casuais. Mas que teve muito significado. E de tantas tentativas frustradas, de ambos, tentando ter uma vida a dois com outras pessoas Dexter e Emma. Tentam se dar uma chance. 

Imagens da resenha pertence a adaptação do livro para o cinema

A história de amor é muito bonita, nós faz refletir, sobre o medo que os jovens tem de assumir, um relacionamento serio. Acham que se comprometer com alguém é perder tempo. Que escolher uma pessoa é levar prejuízo, quando se tem tantas alternativas.Durante a o passar do tempo aprendemos que, existem muitas pessoas ao nosso redor, interessadas, no que temos. E que poucas pessoas estão ao   nosso redor pelo que somos. 


Mas o tempo passa, o corpo muda e os sinais do tempo não perdoam ninguém. E o que importa é realmente ter alguém a quem amar. Apesar das rugas, da barriguinha, dos cabelos brancos.

Amar sempre vale a apena. E quem perde tento é aqueles que tem medo de amar. A vida é breve e temos que ser feliz sem medo. 



Este livro não é um dos meus favoritos. Ele é extenso, porém não é intenso. Foi cansativo, na maior parte do tempo.  também a questão das datas. ficou um pouco confusa . Tudo é uma questão de gosto e de empatia pela forma que o escritor conduz a história. 

Espero ter ajudado, bjs 


Por Bia Oliveira




Imagens da resenha pertence a adaptação do livro para o cinema


Sobre o autor 







David Nicholls

Formado em literatura e teatro inglês, optou pela carreira de ator e recebeu uma bolsa na American Musical and Dramatic Academy de Nova York. De volta a Londres, atuou em espetáculos teatrais no Battersea Arts Centre, The Finborough, West yorkshire Playhouse e Birmingham Repertory Theatre. Entre uma peça e outra, em Londres, Nicholls trabalhava como vendedor na rede de livrarias Waterstone's, em Notting Hill. Após trabalhos freelance, conseguiu emprego como leitor de peças e pesquisador da BBC Radio Drama, o que o levou á edição de roteiros na London Week Television e na Tiger Aspect Productions. Nessa época, começou a escrever e adaptou a peça de Sam Shepard, Simpatico, que se tornou um filme estrelado por Sharon Stone e Nick Nolte, em 1999. Ao longo de sua notável carreira de roteirista, recebeu duas indicações ao BAFTA. Além de Um dia,publicou romances Starter For Ten Understudy.


Skoob

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