Entre livro e sonhos

Escrever é um ofício que me realiza. Não consigo imaginar um mundo sem palavras. São elas que se lançam para dar significado ao que sentimos. Pontes encantadas. E, quando necessário, muros. Sem agressividade. Mas com palavras certas. Poetizamos pela palavra. Criamos personagens, inventamos situações, tecemos argumentos pela palavra. Gosto de escrever. E escrevo como profissão de fé na pessoa humana. Reescrever dá um pouco mais de trabalho. As rasuras nos lembram de que vamos corrigindo. De que a palavra talvez possa ser outra. De que os tempos fugidios exigem novos olhares. Revisei quatro livros que serão lançados na Bienal: "Famílias que educam", "A escola dos nossos sonhos", "Semeadores da esperança" e "Aprendendo com os aprendizes". Já faz algum tempo que os escrevi. Tratam da minha outra paixão, além da escrita: o nobre exercício do educar. Os livros falam de família, de escola, de professores e de alunos. Dos espaços sagrados em que ...