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Mostrando postagens de fevereiro 3, 2015

[OS PÁSSAROS DE MOEMA]

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Moema, para quem nunca ouviu falar, é um bairro paulistano que todo carioca adora. Dá para ir a pé para qualquer lugar. Não precisa de carro para comprar o pão pela manhã. Não precisa de carro para aproveitar o almoço pela tarde. Não precisa de carro para beber o chope pela noite. Para quem gosta de caminhar Moema é quase um poema. Mas só tem um problema: não tem cinema no Shopping Ibirapuera. E quem precisa pagar para ficar estático em uma sala refrigerada para admirar os movimentos de uma tela gigante quando se tem um céu imensurável para contemplar gratuitamente todos os dias? O céu de Moema é diferente. Não por ser mais azul do que qualquer outro. Mas é um céu que narra histórias diferentes a cada segundo. As nuvens são artistas incríveis: sempre nos surpreendem. Ontem, vi um dragão engolir meus medos. Hoje, talvez nasça uma flor no peito daquele menino que escreve amargurado. As pétalas serão palavras bonitas, eu sei. Amanhã, quem sabe, elas não desenhem a esperança. O céu d...

Acreditar e Agir

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Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um  homem coberto de idade, em um barqueiro, quebrou o silêncio oferecendo-se para transporta-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido por dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os  pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava talhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR. Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco gorou e...