Frases: Quem me roubou de mim?

Sinopse:  Em “Quem me roubou de mim?” Padre Fábio de Melo aborda uma violência sutil, mas destruidora, que aflige muitas pessoas: o sequestro da subjetividade. Essa expressão pouco comum refere-se à privação que sofremos de nós mesmos quando estabelecemos com alguém, nas palavras do próprio autor, “um vínculo que mina nossa capacidade de ser quem somos, de pensar por nós mesmos, de exercer nossa autonomia, de tomar decisões e exercer nossa liberdade de escolha”. Uma vez sequestrados, perdemos a capacidade de sonhar, ficamos impossibilitados de viver as realizações para as quais fomos feitos e não temos com quem reclamar. Precisamos, portanto, estar sempre atentos para que isso não nos aconteça pois, como escreve padre Fábio: “Nenhuma relação humana está privada de se transformar em roubo, perda de identidade, ainda que as pessoas nos pareçam bem-intencionadas. Um só descuido e as relações podem evoluir para essa violência silenciosa. Basta que as pessoas se percam de seus referenciais, [...] que confundam o amor com posse, que abram mão de suas identidades, e que se ausentem de si mesmas”.
Saraiva   



Foto: Instagram @entrepaginasemuitashistorias 




QUEM ME ROUBOU DE MIM? Este ano faz 10 anos, da primeira publicação.E das adições lançadas a capa que mais gosto continua sendo está da primeira edição.
É com muito carinho, que faço uma postagem sobre esté livro. Porque ele é o primeiro livro que adquiri, e oficialmente me tornei leitora. Ele é o filho mais velho de uma coleção de livros com variados gêneros e autores. Sendo que meu gênero literário favorito gira em torno dos livros de auto ajuda e dos livros religiosos. Tenho a maioria dos livros escrito pelo Pe Fábio, e gosto muitíssimo de todos eles. Mas no entanto creio que este é o melhor livro por ele escrito. Visto que seu conteúdo se torna cada dia mais atual e adequado para trazer luz e sabedoria. Na vivência e superação dos conflitos atuais. De uma geração que vive rodeada de conhecimentos e informações, mas não conhecem a própria subjetividade. E por isso facilmente se deixam manipular...por pessoas e situações que facilmente se tornar reféns, de uma vida sem sentido.


*A vida humana é uma constante experiência de travessia. Estamos em êxodos contínuos, em processos de deslocamentos intermináveis, porque, enquanto estivermos vivos, seremos convidados para o movimento  que  que nos proporciona a superação de estágios, condições e atitudes. 



* Precisamos dilatar as consciências que temos de nós mesmos. É assim que Deus ganha espaço em nós. Quanto mais conscientes do que somos, fazemos e podemos, seremos homens e mulheres mais realizados, prontos para o desafio de transformar o mundo. 



* Onde houver um ser humano realizado, nele Deus estará revelado. 




*Digo o que posso e também o que não posso. Por isso o limite é positivo. Ele me proporciona um agir coerente, porque me posiciona a partir do que sou e não do que o outro gostaria que fosse. 




*Apreender e conhecer os limites que se tem é um jeito interessante de potencializar as qualidades que nos são próprias. 

Foto: Instagram @entrepaginasemuitashistorias 
* As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras esperas. 



*A ausência ainda é uma forma interessante de mensurar o que amamos e o que queremos bem. 


* Distantes do que antes era tão próximos, recordamos a visão encantadora do nosso lugar. Olhamos de um jeito novo. Redescobrimos os detalhes, as belezas silenciosas que com o tempo, desaprendemos a perceber. 




* Toda relação é um encontro de subjetividade. A vida é feita desses encontros. 



* Do amor á  posse o caminho é curto.Basta que percamos o fogo de nossa identidade para que corramos o risco de alguém administrar nossa vida, roubando-nos de nós mesmos. 



*Na condição de ser primeira morada do mundo, cada ser humano traz em si o dom de transformar o mundo inteiro, mas isso só será possível se ele viver o constante desafio de não perder-se de si mesmo. 




* Cada pessoa é uma propriedade já entregue, isso é, dada a si mesma, mas ainda precisa ser conquistada. É como se pudéssemos reconhecer: "Eu já sou meu, mas preciso me conquistar", porque, embora eu tenha a escritura nas mãos, ainda não conheci a propriedade que  a escritura me assegura possuir. * O amor talvez seja isso.Encontro de partes que se complementam porque se respeitam. E, no ato de respeitarem, ampliam o mundo um do outro. O recém-chegado não tem o direito de reduzir o mundo de quem se deixou encontrar. O amor não diminui, mas multiplica.
*Sempre que alguém chega á nossa vida nunca vem sozinho. Ele traz o seu horizonte de sentido. Pessoas, coisas, valores, idéias. Traz o alicerce que o  faz ser o que é. 




* É assim que podemos intensificar o nosso processo de "ser pessoa". Á medida que motivamos e somos motivados para o autoconhecimento, tornamo-nos á disposição dos outros. 




*Não me leve de mim. Leve-me até mim. 

Foto: Instagram @entrepaginasemuitashistorias 


*...Que você chegue com seu dom de também me fazer chegar perto de mim...Pra me fazer ver o que sou e que só você viu. Para eu ser capaz de amar também o que você amou. 




*Se Deus nos fez livres, o amor de quem nos encontrar pela vida não pode ser contraditório ao amor que nos originou. O outro que acabou de chegar não tem o direito de se tornar obstáculo para "Aquele" que nos sustenta em nossa condição primeira. 


* Estamos em processo de feitura, e Deus nos devolve a nós o mesmo o tempo todo. Ele nos devolve pelas mãos históricas de quem nos encontra, de quem nos ama. É o amor humano de Deus, manifestado em minha vida pela força de pessoas concretas, cheias de voz e de gestos. 
*Só deseja aquele que carece. E carecer é o mesmo que ser imperfeito limitado. 



* O que nos faz querer estar ao lado de alguém é o desejo. Não o mesmo desejo de sempre, mas o desejo que se modifica á medida que vivemos o processo natural da vida. 



* o amor só pode acontecer nas pessoas que atravessam a ante-sala da paixão.Somente depois de conhecidos limites e virtudes é que o amor é real. 



*Eu procuro por mim, tal qual o artesão procura sua arte, escondida nos excessos da matéria bruta de seu mármore. 



Quem me roubou de mim? É  um livro, que em algum momento, ou até durante toda leitura, você vai se identificar. Ou porque você é vitima de uma relação, que te faz refém,. Ou porque você está fazendo alguém  refém.  A diferença entre, ser vitima ou ser, o carrasco nas relações, tem  diferenças, que podem ser bem reconhecidas  através, da leitura deste best-seller. Que vale muito apena ler.   
Espero que tenham gostado da seleção, de frases. Obrigado pela visita. bjs

Por Bia Oliveira 

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Sobre o livro: 

 Quem Me Roubou de Mim? Foi lançado em 2008 pela Editora Canção Nova  em 2009 foi o terceiro livro mais vendido, no Brasil. Segundo a revista Veja. 


Comentários

  1. Padre Fábio de Melo é sem dúvidas um dos melhores escritores da atualidade. O Livro Quem Me Roubou de Mim, nos faz compreender quem realmente somos. Ao longo da leitura compreendemos a importância do autoconhecimento, Padre Fábio, em uma escrita de fácil compreensão, nos mostra a importância do Crescer como Pessoa.

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  2. encantadoramente apaixonada pela leitura iniciando! Pe Fábio de Melo tem o dom a leveza de trasporta-me das mais sombrias e turvas águas ao límpido. sua vida é uma dádiva para muitos dentre estes eu. Deus abençoe sempre!

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