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Nossos defeitos

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Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes á venda. -Entre  30 e 50 dólares, respondeu o dono da loja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: -Eu só tenho tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes? O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mesmo mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou: -O  que é que há com ele? O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse: - Esse cachorrinho que eu quero comprar! O dono da loja respondeu: - Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com seu dedo apontando, disse: -Eu não quero que você o dê pa...

Viajar com bagagem leve

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Dizem que os viajantes mais experientes levam malas menores, mais leves, mais fáceis de serem transportadas. São mais prudentes do que aqueles que levam malas pesadas, que aumentam as dificuldades. É um problema colocá-las no bagageiro ou mesmo andar pela cidade até o local em que se vai hospedar.  A vida é, também, uma viagem. Igualmente, temos nossas bagagens que vão acumulando com o tempo. Algumas pessoas acumulam tanto peso que vivem perturbadas. E, acostumadas com a perturbação, não conseguem se livrar. Não conseguem mais se lembrar do que é viver com leveza, com liberdade. Há acúmulos materiais. Pessoas que não conseguem doar roupas, livros, CDs, móveis etc. E, como não param de comprar, suas casas ficam abarrotadas do que não usam, do que não necessitam. Em tempos de campanha do agasalho, faz muito bem experimentar a generosidade e ajudar quem precisa. Há outras bagagens que pesam a nossa existência, com as quais, infelizmente, nos acostumamos e não conseguimos ...

A cultura do encontro

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Desde que o mundo conheceu o novo papa, somos todos – católicos ou não – surpreendidos por sua sabedoria e simplicidade. Francisco é um homem de palavras exatas. De reflexões singelas e provocativas. Ocupa-se, incansavelmente, de nos atentar para as evidências que, na velocidade da vida moderna, deixamos de enxergar, de ponderar. Em sua rede social, com 14 milhões de seguidores, o papa nos chama para o cuidado com os idosos: "Às vezes descartamos os idosos, mas eles são um tesouro precioso: descartá-los, para além de ser injusto, é uma perda irreparável”. Alerta-nos contra a cultura do descartável. Da injustiça. Convoca-nos, enfim, à missão de paz e bem. “Fazei-me instrumento de Vossa paz”, como disse o outro Francisco, o santo de Assis. O revolucionário do Amor. Apenas o amor pelo próximo nos faz enxergar a face de Deus. Descartar nosso irmão é desconhecer nossa essência. Somos carentes uns dos outros. Em qualquer idade. No caso dos idosos, há uma razão a mais: é de...

A chave de nossas lembranças

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Gosto de conversar com as pessoas. Gosto muito. Preocupo-me com um tempo em que pessoas gastam parte significativa da vida com máquinas e se esquecem do significado de “gastar tempo” com outras pessoas. Olhos fitos no celular. Mensagens. Redes sociais. Jogos. Avidez pelo mundo virtual. E quase nenhuma palavra com quem está ao lado. Gosto de conversar com as pessoas. Repito. E gosto de ouvir suas histórias. Momentos, partidas, encontros. Lágrimas de nossas dores. Paixão. Dores de um amor não correspondido. Cicatrização. E, de novo, a esperança. E, de novo, a dor. Temos a chave de nossas lembranças e o poder de revisitá-las. O tempo passa e permanece dentro de nós. Lembro-me de minha infância, de minha pequena cidade e das famílias sentadas na calçada em dias quentes. Não havia ar-condicionado, não havia internet, a televisão não ocupava nosso tempo. A violência não nos frequentava. Na praça, sempre havia música. Íamos à missa e, na saída, conversávamos sem pressa. Presente...

O POTE TRINCADO

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Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia a beira do poço. — Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas. — Por quê? Perguntou o homem. — De que você está envergonhado? — Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, po...

13 LINHAS PARA VIVER

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1.   Gosto   de   você   não   por   quem   você   é,   mas   por   quem   sou   quando   estou   contigo. 2.   Ninguém   merece   tuas   lágrimas, e   quem   as   merece   não   te   fará   chorar. 3.   Só   porque   alguém   não   te   ama   como   você   quer,   não   significa   que   este   alguém   não   te   ame   com   todo   o   seu   ser. 4. Um   verdadeiro   amigo   é   quem   te   pega   pela   mão   e   te   toca   o   coração. 5. A   pior   forma de   sentir   falta   de   alguém   é   estar   sentado   a   seu   lado   e saber   que   nunca   vai   poder   tê-lo. 6. ...

Algumas obras de : Gabriel Chalita

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Mulheres de água Mulheres de água: tímidas ou lascivas. Rejeitadas ou assediadas. Fiéis ou volúveis. Avarentas ou perdulárias. Prudentes, perversas, esquisitas, amorosas.  Ao percorrer esta coletânea de contos, o leitor tem a impressão de se ver diante de todas as mulheres e de todos os sentimentos do mundo. O livro dos valores para crianças Neste livro, você encontra histórias de vida e histórias para a vida toda. É um livro destinado ao sagrado encontro entre pessoas que se amam. Pais contadores de história. Professores contadores de história. Amigos cheios de disposição para aprender e ensinar. O livro dos amores Gabriel Chalita apresenta, aqui, nove histórias de amor. O autor fala da paixão entre Eros e Psiquê, capaz de superar a fúria dos deuses do Olimpo. De relações que terminaram de modo trágico – como da de Anna de Assis e Dilermando de Assis e da de dom Pedro e Inês de Castro.  Do amor de poetas por suas musas: Tomás Antonio Gonza...