Clarice Lispector (Especial)
No mês de Dezembro, os fãs de Clarice relembram, o nascimento, e também se faz memória da morte,na escritora.Clarice Lispector. Clarice nasceu em: 10/12/1920. E faleceu em: 09/12/ 1977. Clarice era Ucraniana, naturalizada brasileira. Romancista, escritora, contista, cronista e jornalista. autora de romances, contos e ensaios. Enfim as obras de Clarice, passeia, por varias linguagens, literárias inclusive crônicas.
Você já postou alguma frase de Clarice Lispector, das redes sociais? Você já leu algum livro da escritora? O que Clarice deixou escrito, é algo maravilhoso para ser resumido apenas como frases nas redes sociais. A função das redes sociais são divulgar, todos os tipos de conteúdos. Inclusive, citações de escritores. Se você gostar de alguma citação, vá mais além pesquise sobre o escritor (a). Sempre vale apena fazer novas descobertas. Foi assim que descobri as obras de Clarice, após me identificar, muito com algumas citações, comecei a ler os livros, e me apaixonei, completamente, por sua obra. Que tal você começar a ler Clarice! Não sabe por onde começar? Vou mostrar algumas obras da escritora. Três desta lista que compartilho com vocês são os meu favoritos. São eles: A hora da estrela, As palavras e Aprendendo a viver. As poucos farei postagens, destacando, um a um. Espero que essa postagem, possa despertar em você o desejo de descobrir, o universo clariceano.
Lucrécia Neves vive num subúrbio em crescimento, São Geraldo, na década de 1920. O desejo de ser rica e de sair dos limites da cidade a fazem apostar no casamento com Mateus, que a leva para morar na cidade grande. No entanto, a nostalgia do subúrbio a invade de tal forma que ela retorna a São Geraldo, agora tão diferente daquela em que vivera. Viúva, ela se vê diante da possibilidade de iniciar uma relação amorosa mais verdadeira com o doutor Lucas, fato que não se concretiza. A carta da mãe chamando-a para mudar-se para a fazenda dá-lhe uma nova chance de jogar-se numa aventura amorosa e na busca de si mesma.

Publicados pela primeira vez em 1974, os 13 contos que compõem A via crucis do corpo, de Clarice Lispector, são precedidos por uma explicação da autora. Ela diz que as histórias foram feitas sob encomenda e que, contrariando sua vontade inicial, aceitou a tarefa por puro impulso. Tentou assiná-lo com o pseudônimo Cláudio Lemos, mas acabou sucumbindo ao argumento de que deveria ter liberdade para escrever o que quisesse. E foi o que fez, num único fim de semana. Mas registrou: "Se há indecências nas histórias a culpa não é minha."
A via crucis do corpo não tem nada de imoral; é, antes de tudo, uma fresta no cárcere social que mantém a mulher — condutora de todos os contos — supostamente distante de seus desejos e fantasias. Ou dos fardos, como a virgindade. O que Clarice fez foi apenas descrever, de forma leve e bem-humorada, algumas dessas benditas transgressões.
Mas como em toda a sua obra, a autora abre espaço para falar dos sentimentos mais profundos e das sinceras idiossincrasias da alma. Em "O homem que apareceu", ela se depara com Cláudio Brito, um grande poeta transformado em lixo humano, e relativiza o fracasso: "Mas quem pode dizer com sinceridade que se realizou na vida? O sucesso é uma mentira."
Na abertura de "Por enquanto", Clarice chega a ser cruel: "Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo." Ato contínuo, alerta que a vida tem dessas coisas, de vez em quando não sobra nada dentro da gente. Mas é bom prestar atenção porque isso só acontece enquanto se vive.
A via crucis do corpo, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição.
A via crucis do corpo não tem nada de imoral; é, antes de tudo, uma fresta no cárcere social que mantém a mulher — condutora de todos os contos — supostamente distante de seus desejos e fantasias. Ou dos fardos, como a virgindade. O que Clarice fez foi apenas descrever, de forma leve e bem-humorada, algumas dessas benditas transgressões.
Mas como em toda a sua obra, a autora abre espaço para falar dos sentimentos mais profundos e das sinceras idiossincrasias da alma. Em "O homem que apareceu", ela se depara com Cláudio Brito, um grande poeta transformado em lixo humano, e relativiza o fracasso: "Mas quem pode dizer com sinceridade que se realizou na vida? O sucesso é uma mentira."
Na abertura de "Por enquanto", Clarice chega a ser cruel: "Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo." Ato contínuo, alerta que a vida tem dessas coisas, de vez em quando não sobra nada dentro da gente. Mas é bom prestar atenção porque isso só acontece enquanto se vive.
A via crucis do corpo, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição.
Autora ao mesmo tempo mais popular e mais respeitada do país, Clarice Lispector está presente na web com mais de dois milhões de entradas no Google. Seus textos e pensamentos circulam pela rede angariando novos leitores a cada dia. Com As palavras, a Rocco atende a demanda de leitores ávidos por pensamentos de referência do universo clariceano, respeitando a soberania verbal, plástica, afetiva, filosófica, poética e artística da autora. Organizada pelo pesquisador e professor da UERJ Roberto Correa dos Santos, a coletânea traça um percurso amoroso pelas frases mais marcantes deixadas pela escritora, num convite à (re)leitura de sua obra completa.

Este livro é sobre de um homem aflito que criou uma personagem, Ângela Pralini, seu alter-ego. Mas ora ele não se reconhecia em Ângela, porque ela era o seu avesso, ora odiava visceralmente o que via refletido naquela estranha personagem-espelho.

Por Bia Oliveira
Fontes de
Pesquisa:
Pesquisa:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector
Skoob
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